quarta-feira, 30 de maio de 2012

Milho e Pamonha são fontes de Renda em Esperança

Foi-se o tempo em que as fogueiras de São João eram as únicas responsáveis por aquecer a cidade no mês de Junho. Durante este período a economia de Esperança é potencializada em números de grande escala.
Mas se por um lado grandes redes de hotelaria, bares e restaurantes aumentam seu capital em números sublimes, ali bem próximo, nos arredores de onde a festa acontece de verdade, alguém trabalha o ano todo com a comida mais típica do São João, como meio de sobrevivência.
O Senhor José tem 62 anos, e há 10 vende milho no mesmo ponto. O local fica no Centro da cidade em frente a loja Decorama. Zé do Milho, como é chamado por clientes, ajuda a complementar o salário  que sustenta a família . Todas as tardes, de segunda à sábado, por volta das 14 horas , ela sai a pé de sua casa , no bairro do Portal e monta sua barraca de milho, pamonha e canjica. 
“Os clientes são os de sempre.” diz sorrindo. Pode parecer que no mês de São João, a comerciante lucre um pouco mais com as vendas, mas ela conta que não. “É o meu meio de sobrevivência, mas durante o São João a venda continua a mesma coisa. Porque eu não desço para o parque do povo. Meu ponto é este, e meus clientes já me conhecem.” confessa José.
Seu José que trabalha com humildade e perseverança para adquirir seu “ganha-pão” sabe que contribui para tornar a festa ainda mais bonita. Pois é pelo seu esforço que o milho continua a ser alimento fora dos festejos juninos. Os clientes não tem idade nem razão social, às vezes param em carros, outras vezes vem a pé mesmo. Mas cada centavo conta a história da força do povo nordestino, a história da beleza do São João.

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